Ex-PM de MS condenado por corrupção é preso após reconhecimento facial em SP


Foi preso pela Guarda Civil Metropolitana na Praça da Sé, em São Paulo (SP), o ex-policial militar de Mato Grosso do Sul, Alex Carlos de Oliveira, após ser reconhecido pelo sistema “Smart Sampa”, que são câmeras espalhadas pela cidade e que fazem o reconhecimento facial.

Alex foi condenado por corrupção passiva em 2023 e estava foragido do Presídio Militar desde o ano passado, após sair da unidade onde cumpria pena em regime semiaberto e não voltar mais.

Conforme o boletim de ocorrência, o ex-oficial estava na Praça da Sé sem documentos, quando os guardas o identificaram e constataram mandado de prisão em aberto. Ele foi conduzido à delegacia de PC (Polícia Civil) e depois para o IML (Instituto Médico Legal) onde passou por exame de corpo de delito.

Exclusão

No dia 18 de junho deste ano, a exclusão de Alex foi publicada no Diário Oficial do Estado depois de decisão judicial. O militar foi sentenciado a sete anos, dois meses e dez dias de prisão pelos crimes, faltando apenas sete meses para terminar

Anterior a isso, no dia 10 de junho, o juiz Alexandre Antunes da Silva determinou a suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e mandou que a PM (Polícia Militar) bloqueasse o salário do militar, já que não havia sido possível cumprir o mandado de prisão preventiva expedido contra Alex até maio de 2028.

Denúncias

Alex foi denunciado em 2022 pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Segundo a denúncia, em 24 de setembro de 2020 um traficante foi preso em flagrante e revelou que seu fornecedor era o militar lotado em Caarapó.

O soldado chegou a ser preso em flagrante e condenado em regime fechado a nove anos, quatro meses e 15 dias, por tráfico de drogas, porém, o processo é sigiloso.

Durante a instrução criminal, o celular do militar foi apreendido e então foi descoberto que ele mantinha conversas com diversas pessoas demonstrando os crimes de corrupção passiva, violação de sigilo funcional e facilitação de contrabando. Em uma das trocas de mensagens, Alex negocia a passagem de carga de cigarro paraguaio com um contrabandista.

Outra denúncia, feita em setembro de 2024, o militar é acusado de evadir do presídio e ficar mais de oito dias ausente da unidade onde cumpria pena. Ele foi denunciado e condenado por deserção em maio deste ano.



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