Festas Julinas em unidades da SAS promovem integração e mesclam tradição com modernidade – CGNotícias


A troca de experiências, o fortalecimento dos vínculos familiares e a interação entre idosos e crianças são o foco das festas típicas realizadas entre os meses de junho e julho nos 21 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Os eventos têm proporcionado momentos de confraternização, cultura e união na comunidade.

Este ano, as celebrações ganharam um toque especial ao mesclar danças tradicionais, como a quadrilha, com coreografias atuais inspiradas no funk, criando uma atmosfera vibrante e inclusiva entre os usuários de todas as faixas etárias. Foi assim na Festa Julina do Cras Aero Rancho, realizada nesta sexta-feira (18) e que contou com a presença da prefeita Adriane Lopes e da secretária de Assistência Social e Cidadania, Camilla Nascimento, além da secretária-adjunta Inês Mongenout e superintendentes da SAS.

A prefeita Adriane Lopes destacou a importância da união entre a comunidade e os profissionais que atuam nas unidades. “Nós trabalhamos com muito amor por vocês e essa parceria é fundamental para que possamos fortalecer os serviços de Assistência Social e garantir que nossas ações sejam eficazes e cada vez mais humanizadas”, disse.

“Toda essa festa acontece não só pelos técnicos que têm foco no trabalho, acontece porque a comunidade está junto com a gente, acreditando no nosso trabalho e é essa união de forças que forma a SAS”, frisou a secretária Camilla Nascimento.

Além dos pratos típicos, a festa uniu pelo menos 80 crianças e idosos participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da unidade, que mostraram entrosamento na quadrilha improvisada com os convidados. O diferencial ficou por conta das coreografias que mesclaram o funk com as danças tradicionais juninas. Exercendo a função de facilitadora de dança apenas há duas semanas, Gabrielly Luzia Lima das Neves conta que não teve dificuldade em preparar as coreografias com as crianças e a polca apresentada pelos idosos. “Aqui eu tenho muita liberdade para trabalhar e foi muito bem acolhida, o que facilita o trabalho”, ressaltou.

Da mesma opinião compartilha o facilitador de violão Denilson Sandim, que há 30 anos atua na SAS e ensaiou os adolescentes e crianças para apresentar um repertório musical de canções tradicionais juninas. “Essas atividades transformam o comportamento das crianças e acabam atraindo cada vez mais usuários à unidade”, acredita.

“A troca de experiências e brincadeiras reforça os laços familiares e comunitários, além de proporcionar momentos de diversão e aprendizado para todos nós”, disse a coordenadora da unidade, Maria de Lurdes Quintana.

As apresentações que combinaram o charme das danças típicas com o ritmo contagiante do funk, também encantaram os usuários que participaram da festa do Cras Canguru. A Quadrilha Maluca das crianças, ensaiada pela facilitadora social Enilsa Aparecida do Santos e o funk adaptado para uma versão junina, encantaram os convidados. “As atividades de dança, coral e futebol influenciam muito no comportamento deles, que estão mais disciplinados e focados nas atividades”, pontuou.

Já no Cras Vida Nova, a festa reuniu 650 pessoas e a aposta foi nas danças tradicionais que uniram crianças e idosos nas coreografias juninas. A novidade este ano ficou por conta da participação do grupo de gestantes entre sete e nove meses, atendido pela unidade. “Nós unimos os dois grupos do Serviço de Convivência e seus familiares. As crianças trouxeram seus pais e irmãos, e os idosos também levaram convidados. Foi uma oportunidade para apresentar os serviços do Cras”, ressaltou a coordenadora Adriana Nascimento.

Interação social

Para os usuários, os eventos típicos dos meses de junho e julho são uma oportunidade de fortalecer as amizades conquistadas durante as atividades semanais e conhecer outras pessoas, já que muitas festas contaram com a participação de usuários de diversos Cras da Rede de Assistência Social.

Acompanhada de duas netas, a aposentada Mércia Bonfim Alves, aproveitou a festa do Cras Canguru para destacar a importância da unidade no bem-estar emocional dos idosos. “Frequento aqui há dois anos. Somos muito bem acolhidos e atendidos com muito carinho. A equipe de profissionais é maravilhosa e nos ensina muito, é um aprendizado enorme participar das atividades do Cras”, afirmou Mércia, que antes de receber o convite para ir à unidade, passava os dias sozinha em casa.

“Estava entrando em depressão e isso aqui foi uma bênção. Eu participo de tudo e acho maravilhoso”, concluiu.

Feliz também estava Ramona Benitez, que tem uma história de quase sete anos de atividades no Cras Aero Rancho e não se incomoda em participar sozinha dos eventos. “Tenho uma filha que trabalha muito e minha neta mora na fazenda, então passo meu tempo aqui”, disse. A aposentada elogiou os professores que atuam no espaço e ressaltou a importância do ambiente acolhedor que, segundo ela, faz a diferença no Serviço de Convivência.

“Essa interação nas festas é fundamental para promover respeito e compreensão entre as gerações. Muitas crianças que não têm mais avós podem encontrar uma figura de referência nos idosos do Cras, o que ajuda a fortalecer vínculos e a ensinar valores importantes, como o respeito e o cuidado”, frisou.





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