O condutor de trilhas Rafael Lage trabalha há 15 anos na região da Chapada Diamantina, na Bahia, conduzindo aventureiros até os pontos mais altos da localidade. Entre os deveres do ofício guiar os turistas, ensinar sobre a história do parque, promover a preservação, o respeito ambiental e zelar pela segurança dos liderados configuram funções básicas.
Essa, no entanto, não é a realidade de todos os guias, especialmente aqueles que trabalham na trilha do Vale do Pati em condições precárias e acumulando funções, conforme denunciado por Rafael em denúncia coletiva.
Leia também
-
“Honrar teu nome”, diz esposa de homem morto em trilha dos Legendários
-
Membro do grupo Legendários tem convulsão e morre durante trilha
-
Juliana Marins: web reage após trilha de vulcão ser reaberta
-
Monte Rinjani: trilha onde Juliana morreu é reaberta neste sábado
“O que tem ocorrido é um fator novo, que ocorre após a pandemia, no qual agências comprometidas apenas com o lucro passaram a formar grupos muito grandes e com poucos guias, para pagar menos diárias aos trabalhadores e aumentar sua margem de lucro, sobrecarregado os guias e consequentemente expondo seus turistas a um risco maior nas trilhas e uma qualidade de experiência mais empobrecida”, reclama Rafael.
Leia a reportagem completa no Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.
