O trabalho remoto pode estar salvando a vida sexual da geração Z. 47% dos jovens nascidos entre 1997 e 2012 dizem estar fazendo mais sexo enquanto trabalham remotamente, as agendas flexíveis acabam permitindo momentos mais íntimos.
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A EduBirdie entrevistou 2 mil pessoas da geração Z para saber se trabalhar em casa aumentou o romance ou piorou o clima em suas vidas sexuais. Os dados mostraram que, embora alguns apreciem a flexibilidade, outros preferem encontrar e conversar com colegas no escritório.
Curiosamente, 29% sentiram que retornar ao escritório poderia, de fato, melhorar sua vida sexual. Talvez porque conhecer pessoas no trabalho pudesse oferecer mais oportunidades de intimidade ou até mesmo a perspectiva de um romance no escritório.
E impressionantes 38% da geração Z admitem que gostariam que seu local de trabalho tivesse um espaço privado (como uma sala de plantão?) para encontros casuais ou um pouco de, digamos, amor-próprio.
Trabalho remoto
A liberdade que o trabalho remoto traz parece vital para a geração Z. Cerca de 36% dos entrevistados afirmam que a inflexibilidade do trabalho no escritório prejudicaria sua vida sexual, enquanto 20% temem ter menos tempo para passar com o parceiro. Indo além do sexo, 17% temem que uma perturbação no equilíbrio entre vida pessoal e profissional possa atrapalhar sua rotina de sono.
Depois de trabalhar o dia todo, não há vontade de trabalhar à noite – com 16% insistindo que o trabalho no escritório os deixa mais cansados e com menos vontade de sexo.
Folga para sexo
Uma outra pesquisa realizada pela farmacêutica norte-americana Zip Health com 800 funcionários e 200 gerentes apontou que as pessoas gostariam de “dias de sexo” — folgas dedicadas à intimidade, à saúde e a necessidades relacionadas.
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O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Cerca de 3 em cada 5 funcionários (60%) afirmaram ter tirado uma folga para simplesmente passar um tempo de qualidade com seus parceiros, enquanto 16% tiraram um “dia de sexo” especificamente para intimidade.
O apoio aos “dias do sexo”, remunerados ou não, foi forte. Mais de 3 em cada 5 entrevistados, especialmente das gerações mais jovens, eram a favor da incorporação desses dias às políticas do local de trabalho.
Além disso, quase metade dos funcionários (47%) afirmou que oferecer “dias de sexo” poderia reduzir significativamente o estigma em torno da saúde sexual, criando um ambiente mais aberto e acolhedor.
Da mesma forma, quase 60% dos funcionários sentiram que priorizar o bem-estar sexual poderia reduzir o burnout ou o absenteísmo.
Sexo no trabalho
Para alguns, o bem-estar sexual já se refletiu no ambiente de trabalho de outras maneiras. Alguns outros dados da pesquisa também surpreenderam, 14% dos funcionários já fizeram sexo durante o trabalho, com 10% deles em regimes presenciais e 12% remotos admitindo o comportamento.
Além disso, 7% dos funcionários confessaram ter feito sexo durante uma ligação de trabalho, enquanto 6% agendaram encontros falsos para ter tempo de intimidade com seus parceiros.