Um novo livro sobre a família real britânica fez uma revelação inesperada sobre a saúde da Princesa Margaret, irmã mais nova da falecida Rainha Elizabeth II. De acordo com a biógrafa Meryle Secrest, a princesa pode ter sofrido de Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), condição causada pela exposição do feto ao álcool durante a gestação.
A informação aparece na biografia não oficial Princesa Margaret e a Maldição, que será lançada em setembro deste ano. No livro, Secrest afirma que a condição teria sido provocada pelos hábitos da Rainha-Mãe, Elizabeth Angela, que, segundo relatos, mantinha o consumo diário de bebidas alcoólicas mesmo durante a gravidez.
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Um ex-escudeiro da família chegou a descrever a rotina etílica da matriarca, que supostamente incluía coquetéis de gim com Dubonnet — duas doses de vermute rosé para uma de gim — antes do almoço, além de muito vinho ao longo do dia e martínis à noite.
Condição invisível
Margaret teria vivido com uma “deficiência invisível” durante toda a vida. Apesar de não apresentar traços físicos típicos da síndrome como olhos pequenos e filtro labial liso, ela exibia várias características comportamentais compatíveis com a condição, como alterações de humor, impulsividade, enxaquecas frequentes, dificuldade de aprendizado e crescimento abaixo da média (ela media 1,55 m).
Princesa Margaret
No livro, a autora de 95 anos compara o comportamento da princesa a outros casos da doença, e cita relatos de enfermeiras que descreviam a jovem como “travessa, provocadora e impulsiva”, além de “deixar escapar verdades sem filtro” — traços que, segundo especialistas, são comuns em pessoas com a condição.
A SAF só começou a ser estudada e reconhecida oficialmente na década de 1970, o que explicaria a falta do diagnóstico. É provável também que ninguém tenha orientado a Rainha Mãe a evitar o consumo de álcool durante a gravidez.
Margaret morreu em 2002, aos 71 anos, após uma série de complicações de saúde, incluindo derrames, pneumonia e problemas cardíacos.