Quaest: lei Magnitsky aplicada por Trump a Moraes é criticada por 60%


A maioria dos internautas brasileiros avaliou como negativa a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, medida tomada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Os dados são de um levantamento da Quaest divulgado nesta quinta-feira (31/7). Com base em coletas nas principais redes sociais, a pesquisa aponta que a repercussão da sanção foi majoritariamente negativa: 60% dos internautas criticaram as medidas adotadas pelo líder norte-americano.

Ainda assim, 28% dos usuários defenderam a decisão do republicano, enquanto 12% das menções foram classificadas como neutras, com teor predominantemente informativo.

Entre as postagens que criticam as sanções de Trump a narrativa predominante é a de que o presidente norte-americano estaria violando a soberania do Brasil ao tomar uma medida interpretada como defesa da família Bolsonaro — sob a justificativa de que os motivos alegados para a sanção não se sustentariam.

Além disso, conforme mostrou o Metrópoles e repercutido pelos internautas, Moraes não tem contas bancárias nem bens nos EUA; por isso, nas postagens analisadas na pesquisa, a avaliação é de que o ministro do STF não seria, na prática, afetado pela sanção.

“Do outro lado, a sanção dos EUA contra autoridades brasileiras foi instrumentalizada por influenciadores e parlamentares bolsonaristas para reforçar uma narrativa de perseguição política e censura por parte de Moraes, deslocando o foco da medida original para o cenário doméstico”, aponta o levantamento da Quaest.



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