Nas feijoadas de domingo, a couve-manteiga é um daqueles vegetais versáteis que faz toda a diferença no sabor do prato. Além de ser acessível e saborosa, a hortaliça verde-escura é uma potente aliada da saúde – especialmente quando o assunto é regular o funcionamento do intestino.
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Segundo a nutricionista esportiva Rayanne Marques, o que faz da couve-manteiga um superalimento é a rica presença de fibras, vitaminas A, C e K, além de minerais como cálcio, ferro e magnésio.
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Couve é um vegetal crucífero
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Existem alguns tipos de couve: cabocla, japonesa e a manteiga são alguns exemplos
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A couve tem propriedades anti-envelhecimento
Antoni Shkraba/Pexels
Para quem sofre com intestino preso, o vegetal é considerado um verdadeiro remédio natural. “Suas fibras aumentam o volume das fezes e estimulam o trânsito intestinal. Ele também contribui para o equilíbrio da microbiota, o que melhora a digestão e a absorção de nutrientes”, detalha Rayanne.
Uma alimentação equilibrada torna a flora intestinal mais saudável
As vantagens vão além de aliviar os desconfortos da constipação. A potente presença de nutrientes também contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, para a proteção das células contra o envelhecimento precoce e ainda auxilia na saúde dos ossos e do sangue.
Vegetal verde-escuro é aliado no tratamento de doenças
Por conta da sua ação anti-inflamatória, a couve-manteiga figura como um importante aliado no tratamento de doenças. “Ela promove uma desintoxicação do organismo e protege contra doenças cardiovasculares. Os antioxidantes presentes no vegetal ainda ajudam na prevenção da diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer”, afirma Rayanne Marques.
Uma alimentação saudável é crucial para o bem-estar
Apesar de ser um alimento extremamente saudável, a nutricionista alerta para um cuidado importante: pessoas com problemas de tireoide, especialmente hipotireoidismo, devem preferir o consumo da couve cozida. “Vegetais crucíferos crus podem interferir na absorção de iodo, por isso é bom consultar um nutricionista nesses casos.”
De acordo com Rayanne, as porções diárias do alimento também precisam ser controladas se quiser aproveitar toda a potencialidade do vegetal. A profissional indica o consumo de uma a duas porções por dia — o equivalente a cerca de ½ xícara a 1 xícara por refeição. “É interessante variar as formas de preparo, entre refogada, em sucos ou sopas, para aproveitar seus diferentes nutrientes”, conclui.
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