Waack: Brutalidade militar faz Israel perder países amigos


Israel testou até o limite a paciência dos seus principais aliados, e ela acabou. Nas últimas horas, países como Canadá, França e Reino Unido bloquearam acordos comerciais com os israelenses.

E soltaram um duro comunicado conjunto, exigindo que Israel paralise sua mais recente ofensiva na Faixa de Gaza. Que consiste em bombardeios e no bloqueio quase total de ajuda humanitária.

Nos dezoito meses desde os bárbaros ataques terroristas do Hamas, Israel não sofreu uma condenação internacional tão unânime e vigorosa como ocorre agora.

O objetivo declarado do governo, composto por radicais do primeiro-ministro Benjamim Netanyahu, continua sendo o de vitória total sobre o Hamas. Que não conseguiu na primeira fase da ofensiva em Gaza.

Mas há uma nova realidade sendo estabelecida por Israel. Ela se desenha pela ocupação total da Cisjordânia, a tomada de mais territórios da Síria, a retomada de Gaza e a pressão militar permanente no Líbano.

Israel está redesenhando o mapa do Oriente Médio graças à superioridade militar que estabeleceu nesses dezoito meses. E ao fato de que o presidente americano parece estar deixando Netanyahu de lado, mas livre para fazer o que bem entender.

Ou seja, não há nada que pareça capaz de deter Israel no caminho que seu governo de radicais jogou o país.

Caminho que começou com o exercício do direito de defesa e está desaguando na consolidação de um Estado que seus fundadores jamais imaginaram.

O que os amigos do Estado judeu estão dizendo é grave. Israel perdeu o que sempre disse representar: a superioridade moral.



Veja a matéria completa

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.

Hot daily news right into your inbox.